sexta-feira, 16 de setembro de 2016

[Entrevistas Nacionais] Entrevista a André Sousa


Hoje o blog tem a sua primeira entrevista, desta vez a um autor português que está a dar os primeiros passos na literatura portuguesa, mas que tem vindo a mostrar que sabe como percorrer este caminho. Publicado pela Chiado Editora, André Sousa tem dois livros no mercados, "Juro Amar-te" e o "O Homem Que Me Fizeste Ser". Vamos hoje conhecer um pouco mais sobre ele!



Fala-nos sobre ti. Quem é o André Sousa?


Falar de mim é sempre um tanto ou quanto complicado. Acho que a palavra que melhor se adequa a quem sou, é sonhador. Acredito muito em cada sonho que tenho, em cada vontade que me faz ir mais longe, em cada sentimento que me mostra que o mundo pode mudar, bastando somente olhá-lo de forma diferente. De resto sou um rapaz normal, como tantos outros. 


Como é que percebeste que a escrita era algo que te cativava?


Foi por mero acaso. Decidi iniciar um blogue, visto que já tinha alguns textos na gaveta, e logo a paixão cresceu e cresceu. Penso que esta é, sem dúvida, a melhor forma que tenho de me expressar. Preciso de escrever para soltar todo um misto de emoções que me assolam o coração, que me fazem sentir bem mais vivo. 


Porquê poesia?


Gosto imenso de poesia, e apesar de ser identificado como escritor da mesma, a verdade é que eu escrevo vários estilos. Não escondo a minha predilecta, mas sei que nos dias de hoje precisamos de ser criativos, e ao mesmo tempo adaptar-nos a qualquer estilo – para que possamos chegar a mais pessoas. 


O que é que te inspira para escrever?


Tudo na vida. Sou um observador por natureza, e cativa-me ver as relações humanas e sociais, e toda a sua complexidade. A vida em si já é uma inspiração! Depois a tanto isso junto aquilo que sinto, passagens do que já vive, e desejos de tantas coisas que ainda quero viver, mas sobretudo sentir.


Tens um blog, o “Pedacinhos de Mim”. Como é que em termos motivacionais e de feedback ele te ajudou a chegares onde estás hoje?


Como já referi antes, aventurei-me no blogue por impulso. Como o tempo, e mesmo sem esperar, a aceitação começou a ser cada vez maior, o número de visualizações disparou de um momento para o outro, e o “Pedacinhos de mim” encheu-se de leitores. Confesso que ao início desta mudança tudo me foi um pouco estranho, mas hoje é, sem dúvida, um motivo para continuar a apostar na minha escrita, e na melhoria da mesma. 


“Juro Amar-te” é o teu primeiro livro publicado. Como e quando é que percebeste que era altura de embarcar na aventura de editar um livro?


Apercebi-me que era altura de dar um passo em frente, quando as pessoas me pediam um pouco mais de mim, e da minha escrita. Sabe-se que actualmente os livros físicos tentem a cair um pouco em desuso, mas eu acredito que eles têm de sair para a rua, têm de estar nas mãos das pessoas. Eu sou um adepto do livro físico e nada, mas mesmo nada se compara a uma leitura assim.


Recentemente lançaste o livro “O Homem Que Me Fizeste Ser”. Achas que existem diferenças consideráveis entre os dois livros?


Os livros são bastante distintos na sua concepção. Este meu novo livro é uma junção de três estilos distintos: poesia; prosa e fotografia. Penso que estava na altura de inovar, de sair um pouco da margem de conforto e apresentar algo diferente aos leitores. Acima de tudo está lá muito da minha escrita, e isso torna-se transversal aos dois livros. 


Como tem sido o feedback dos leitores?


Não poderia esperar melhor! Se já a aceitação do “Juro Amar-te” tinha sido fantástica, a aceitação de “O homem que me fizeste ser” superou todas a espectativas. O livro está a vender bem, e ao mesmo tempo o meu trabalho acaba por ser reconhecido, e aceite pelos críticos, e pelos apaixonados por leitura. 




O que é que mudou na tua vida depois do lançamento do teu primeiro livro?


Com o lançamento do meu primeiro livro muito mudou e confesso que não estava à espera. Tive com isto de apostar em novos voos, de seguir novos caminhos e de pegar em malas e bagagens e rumar a outro destino. Neste momento continuo a lutar bastante, porque sei que sem luta não se consegue chegar a lugar algum. 


Se pudesses aconselhar alguém que está agora a começar a escrever, o que lhe dirias?


O que diria é para não desistirem, mas também para lutarem por aquilo que realmente sabem e gostam fazer. Não insistam em algo só porque acham que é engraçado, ou porque está na moda. Na vida iremos encontrar muitas barreiras, e só com uma verdadeira paixão as conseguimos derrubar. 


Apesar de teres lançado recentemente um livro, tens algo em mente para o futuro?


Não sou muito de fazer planos, admito. Gosto que os dias sigam o seu decurso normal, sem focar-me em grandes planos, seguindo passo-a-passo. Sei que quero muito apostar nisto que me dá tanto gosto, e sei que o caminho irá passar pela escrita.


Para além de escrever, de que outras formas ocupas os teus tempos livres?


Sou um apaixonado por cultura e por arte. Se pudesse estaria a assistir todos os dias a uma peça de teatro, a um musical, a uma opera, ou até mesmo a visitar boas exposições. Sou um defensor de que a arte muda uma sociedade, e é mesmo pena que as pessoas a descurem tanto. 


Queres deixar uma mensagem para os leitores do blog?


Espero acima de tudo que lutem pelos vossos sonhos, que agarrem cada oportunidade que tirem sempre um tempo para dizerem “amo-te” a quem vos completem. Sejam felizes! 

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